
Meu novo óculos não ficou pronto e agora só vou poder pegar no outro sábado, mas tudo bem, se ficar mais uma semana enxergando mal, vou dar mais valor para essa aquisição nada baratinha. Pollyana em gotas.
A semana foi dos infernos. O mal venceu mais uma batalha - o que tem se tornado quase a regra - e a Lari se foi. Perco mais um dos meus prazeres no trabalho. A boa conversa, o senso de humor impagável, uma sensibilidade para a notícia invejável (e não só para a notícia) e, para além de tudo, super do bem. Mas, como me advertiu a Bárbara, "é super bom para ela, então, estamos contentes, gostamos dela". ok, bárbara, vc tem razão: estou contente por ela. Sou a própria Pollyana!
Nota de rodapé: Para quem não leu "pollyana" é a maldição das meninas da minha geração e de tantas anteriores, foi escrito em 1913, se não me engano, e, em síntese, trata-se de uma órfã, que vive com uma tia sem coração, mas que aprendeu com o pai o "jogo do contente" - sempre focar no lado bom das coisas, apesar de todas as enormes adversidades da vida e sacanagens que te aprontarem. Sem comentários.