Vejam se é possível uma coisa mais Cuca do que essa sombrinha Betty Boop. Ganhei de Natal da Bel. Em 2008, preparada para feijoadas e para chuvas. Melhor impossível!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Completando...
Vejam se é possível uma coisa mais Cuca do que essa sombrinha Betty Boop. Ganhei de Natal da Bel. Em 2008, preparada para feijoadas e para chuvas. Melhor impossível!
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
domingo, 23 de dezembro de 2007
Isso não devia acontecer comigo
Coisas que não deviam acontecer comigo (e menos ainda num só dia):
1. Check-out do hotel: "Certo, então vou debitar do cartão R$ 864,00". Como?!?! "Desculpe, eu não pago as diárias". A moça era realmente simpática e foi o que me conteve. Ligo para a Bia, nem ela não acredita que a agência deu conta de fazer meleca comigo outra vez! Em menos de 10 minutos, a coisa se resolveu. Incrível a incompetência dssa agência. É a segunda viagem consecutiva que eles fazem meleca. Na anterior, me colocaram num hotel indecente que eu já havia dito mil vezes que não ficava. Numa avenida que se chama Perimetral, e, quem não é muito lesado sabe, que Perimetral em qualquer cidade significa barulho de ônibus e caminhão noite e dia. É daqueles hotéis que o quarto e o banheiro são uma coisa só, divida por um box que quinta. Nem preciso dizer sobre a frequência e o cheiro de mofo. Enfim, dormi uma noite (já havia ficado nesse pardieiro numa outra vez) e tive um xilique. Também dessa vez a Bia resolveu a parada, mas armei um barraco. Agora, os caras já sabem que sou chata, que reclamo mesmo, que não vou engolir e ainda asim marcam na reserva "pagamento direto"? Por favor, é querer encrenca.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Festas de dezembro
Mas esse ano, que foi de doer (e ainda não acabou, sempre deixando aquela margem para mais chateações), resolvi ser totalmente corporativa. Justo eu! A-D-O-R-E-I! Quase que me senti normal. Foi uma boa medida. Fúria à apresentação de resultados e à festa da firma, conheci uma montanha de gente que, embora conhecesse, nunca tinha visto - resultado das maravilhas das tecnologias de comunicação - e mais, foi super bacana conhecê-las. Enfim, eu Cuca, adorei a festa da empresa.
Mas ontem, voltando de Porto Alegre, numa fantástica viagem de 6 horas (meio de transporte: avião), irritadésima com tudo, pego um táxi em Guarulhos, cujo motorista, embora alertado para o fato de eu ser fumante, já abriu o diálogo com os malefícios do fumo (hello, e os malefícios de alguém achar que pode - e deve - se meter na sua vida, à meia-noite, de uma quinta-feira, véspera de feriado?). Decido pelo silêncio imediato, mesmo porque o cara estava voando muito mais rápido do que aquele indecente vôo da Gol e eu estava tentando não sentir aquele desejo enorme de ter, como diria um amigo de minha mãe, uma pistola (ou metralhadora, dependendo do caso) com um silenciador e pif! só um zunido e a pessoa no chão, e então, veio aquela onda de final de ano. Desculpem o óbvio, mas foi um ano difícil pra caramba, só superado por aquele em que meu irmão morreu. E quase já ia entrando no meu estado "festas de dezembro" quando, não sei exatamente por qual mágica, consegui alcançar o futuro, que sempre faz sobrar o melhor da vida e dscarta o cotidiano mesquinho que nos engole na passagem, e comecei a lembrar do melhor de cada um com quem estive neste ano. Não me pareceu um ataque "pollyana" - só um filtro rápido sobre o hora a hora, que foi esse ano.
E, se de fato, alguns tornaram a coisa tão ruim, muitos foram, cada um a seu modo e no seu limite, aconchego, prazer, consolo, alegria, descoberta, risadas.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Caixinhas

domingo, 25 de novembro de 2007
A la Pollyana

Nota de rodapé: Para quem não leu "pollyana" é a maldição das meninas da minha geração e de tantas anteriores, foi escrito em 1913, se não me engano, e, em síntese, trata-se de uma órfã, que vive com uma tia sem coração, mas que aprendeu com o pai o "jogo do contente" - sempre focar no lado bom das coisas, apesar de todas as enormes adversidades da vida e sacanagens que te aprontarem. Sem comentários.
sábado, 17 de novembro de 2007
Estado de espiríto
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Peixe na Semana Santa
Sim, isso é como "não vai faltar peixe na semana santa", só agora entendo e percebo que não é engraçado - aliás, é chatésimo.
sábado, 10 de novembro de 2007
Vermelho

quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Confessionário
Há uma coisa muito curiosa no blog. Escrevemos ou podemos escrever como num "diário", pra gente mesmo. Essa, de certa forma, é a graça da coisa. No entanto, sabemos que pessoas poderão e, provavelmente, vão ler. É melhor que um diário, é um verdadeiro confessionário, do qual, imagino, saímos de aliviados, satisfeitos de ter compartilhado aquele segredo, aquela vergonha. Num blog somos nós e também o personagem que escolhemos, alguma parte de nós que, embora não tenha prevalecido na vida, é a que mais gostaríamos que tivesse. Não somos o que gostaríamos, somos o que somos. Uns admitem essa "fraqueza", esse limite. Outros, convencidos de que são aquilo que gostariam de ser, não admitem sua condição de ser limitado, acreditam-se.
Descobri muito cedo que qualquer realidade é melhor do que qualquer fantasia e que qualquer verdade é melhor do que qualquer mentira. Torna a vida mais fácil, mais solta, mais livre, menos medrosa, menos hipócrita. Mas, sei que tendo escolhido esse lado jamais saberei se não teria sido melhor escolher o outro. Não temos duas vidas. Não há como saber.
Se perceber repleto de defeitos, sujeito aos erros mais idiotas, capaz de sentimentos terríveis, não é escolha, acontece. Essa percepção nos faz capazes de entender que sempre o erro pode ser nosso, que sempre a inveja pode ser nossa, que sempre podemos agir respondendo aos impulsos nada nobres e, por saber dos horrores que somos capazes, cuidamos de não fazê-los. Compramos brigas, muitas vezes perdemos, outras tantas temos certeza que devíamos abandonar a necessidade de justiça (único parâmetro para, em meio à própria precariedade, nos mantermos gente) e mesmo assim não podemos largar. Repito, não é escolha, acontece ser assim.
Queremos nos convencer que "escolhemos", mas, a verdade é que não tivemos, e nem temos, a opção de acreditar que somos aquilo que gostaríamos de ser.
A parte "diário"
Por muitos anos fiz terapia (é claro!). Muitos tipos. Por quatro anos fiz análise mesmo. Nunca deitei num divã porque odeio coisas que me parecem estereotipadas. Mas, três vezes por semana, sentava-me diante do psicanalista e, falava. Analistas falam pouco, muito pouco. Numa sessão, descontrolada de ódio que estava - ódio da vida, do mundo - disse: eu não entendo por que preciso sofrer com essas coisas. conheço dezenas de pessoas que nem se incomodam, que vivem mil vezes melhor, que não sofrem, quem nem percebem, que confiam em si mesmas, por que eu não posso ser assim?!?!?. E, numa das poucas falas nesses 3 anos, ele disse: cuca, é inútil, quando alguém vê alguma coisa, mesmo que não queira, pode fechar os olhos o quanto quiser mas sempre terá a imagem na mente. Sempre "verá", mesmo de olhos fechados. É assim.
A parte "confessionário"
Não sou uma pessoa propriamente insegura, quem me conhece sabe. Mas sempre desconfio de mim mesma. Sempre acho que posso estar errada. Sempre questiono que sentimento "menos nobre" poderia estar me movendo. Se desconfio de minha honestidade, paro. Faço isso mesmo quando é óbvio que não deveria, que isso não me trará benefícios algum. Sou judia e a culpa é, portanto, atávica. Sempre peço desculpas. E sinto muita, mas muita vontade de me lagar. De me permitir a "normalidade": a frase feita, o auto-elogio, as certezas.
Enfim, sigo querendo ser quem não sou. Batalha perdida, é claro.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Sem curso superior
sábado, 15 de setembro de 2007
WYSIWYG
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Semana estranha
domingo, 15 de julho de 2007
Adoro Porto Alegre
terça-feira, 26 de junho de 2007
Inveja
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Unidos pelo desejo de vingança
Fazem coisas como:
1. Desmentem-se em público
Lembra-se aquela vez que fomos a Paraty e o Pedro (filho do casal) levou a namorada pra casa e criou aquela confusão enorme com os pais dela?
E ele implacável:
Não foi bem assim, amor, também não foi confusão, a gente nem tem certeza blábláblá.
2. Brigam na frente de todos
Eu não te disse que isso não daria certo?
Sim!, mas vc sempre diz isso e nem sempre acontece.
Agora vc vem com essa.
Com essa qual?
E, ai, vc que está lá desavisado, fingindo de paisagem, preferindo estar no pólo norte de camiseta regata, é chamado a árbrito.
Vc não acha, fulana, que blábláblá..
(meudeus, eu não acho nada! porfavor, não me peçam para achar)
Bom - começa o desavisado, nem tanto ao céu, nem tanto à terra...
(aindabem, nem precisa terminar, o casal retoma a briga sem nem ouvir o final da tentativa patética e inútil do intruso acalmar os ânimos)
3. Nunca se lembram
Lembra quando fomos àquele restaurante na praia?
Foi comigo?
Sim que comemos aquela lagosta maravilhosa, em Natal..
Não, não me lembro..
Mas vc mesmo tinha dito que aquela noite seria inesquecível..
Imagine! eu disse? não pode ser!
4. Se humilham mutuamente
Certo, mas se pelo menos vc parasse num emprego?
Como? Eu? Estou nesse emprego há dois anos!
hahahahah... dois anos imagine... eu estou há 10
sim, mas também para ganhar essa merreca....
5. Qualquer motivo é motivo
vc sabe o caminho?
lógico que sei!
não seria aqui à direita?
não! já disse que sei o caminho!
ok! ok! é que sempre...
porra já disse que sei, que droga, vc sempre me enche com a mesma coisa
sim, e já estamos perdidos
tamos porque vc não cala a boca e não pára de me perturbar
não, tamos porque vc é um metido e nunca me ouve.
Seguem juntos pela vida unidos pelo ressentimento, pelo desejo de vingança - vc acabou com a minha vida e agora acabo com a sua (vice-versa). Existem aos montes. Podem ser encontrados aos finais de semana nos supermercado, nos aeroportos esperando outro casal amigo, nos restaurantes em dias comemorativos, no carro do lado. São visíveis a olho nu e identificáveis à distância. Está estampada nas suas caras a infelicidade da vida escolhida. Mas não se separam, por causa dos filhos, da grana, da casa, da família, dos anos, das culpas, das dívidas, de nada. Não se separam porque amam se odiar.
Apavorante. E nem quero entender.
domingo, 17 de junho de 2007
Por um simples tabefe
Mas, não satisfeitos com o inferno que Paulo Ricardo tem tornado as nossas manhãs escaldantes, com seus gritos, chamados, birras, (acho que se pedíssemos ao serviço de poluição sonora para medir os decibéis de sua voz, certamente ele seria multado e impedido de funcionamento até a reforma do estabelecimento), os pais do rapazinho presentearam Paulo Ricardo com um triciclo que, ao ser pedalado, toca uma sirene. Sempre. Basta que Paulo Ricardo apoie seus gordos pezinhos nos pedais e lá vamos nós - a sirene soa implacável.Que presente mais adequado para uma criança indócil como Paulo Ricardo!
Na semana anterior, deram-lhe uma baleia inflável gigante para brincar na piscina. Mãe, mãe, MANHEEÊ, olha, Olha Olha, ÓÓÓLHA o que eu sei fazer. E todos nós olhávamos, todos, menos a mãe. Ela já não agüenta mais ouvir, olhar, atender Paulo Ricardo. Eles estão incomunicáveis. Ela não o escuta e nem ele a ela.
Outro dia pudemos confirmar minha teoria. Por mais que enfaticamente pedisse para Paulo Ricardo sair da piscina, ele não atendia, ao contrário, a incomunicabilidade atingiu um ponto que, quanto mais ela argumentava que ele deveria atende-la, mais Paulo Ricardo insistia em saltar de uma piscina a outra, passando como um bólido diante dos olhos e braços insuficientes de sua mãe. Achei que dessa vez a humilhação era pública (ela podia imaginar que quando a cena se dava dentro do apartamento, nós, os vizinhos, não víamos ou escutávamos - podia, perfeitamente, ainda que fosse impensável, achar que aquela gritaria estava entre quatro paredes).
domingo, 27 de maio de 2007
Turista japonês
sábado, 19 de maio de 2007
O que passa pela caixola?

Encontro marcado, banho tomado, modelito que demandou uma verdadeira revolução - era sexta. O namoro já andava há um tempo, mas ele tinha dito que faria uma "coisa especial", então... não custa dar uma caprichadinha. Maravilha!
Às 20h, estava prontíssima para “o que desse e viesse” - era o que pensava. Às 20h30, pensei que tinha confundido o horário marcado, mas que era oito e alguma coisa era, tinha certeza que não era nove e alguma coisa. ok! ok! Às 21h, comecei a me preocupar.
(pontualidade é uma coisa básica e depois, como dizia um amigo meu, é uma coisa muita simples - basta olhar um relógio, a linguagem é universal e, além disso, para que existe telefone?!?)
Às 21h15, resolvi rever todas as ligações atendidas, não-atendidas, mensagens, enfim... nada que justificasse. Às 21h40, liguei para o bofe – alguma coisa muito grave devia ter acontecido.
oi, tudo bem?
do outro lado, ele:
tudo e vc?
(como?!?!?!)
vc não havia combinado comigo de passar aqui às 20h?
resposta:
putz! é mesmo! me enrolei no trabalho e acabei vindo pra casa.... vou tomar um banho e passo aí..
(como!?!?! passa aqui?!?! ta fazendo favor!?! e quem disse que eu quero!?! to fina) e digo:
olha, vamos deixar pra outro dia... a gente se fala...
ele interrompe:
péra, péra, vc não ta chateada, né?
(não..... imagine..... por que eu estaria? aconteceu alguma coisa chata? e já não tão fina, respondo
olha, não topo essa coisa de agendar e não bancar. Não to a fim de discutir, é sexta, estou pronta e vou sair JÁ! como vc está atrasado uma hora e meia, não se dignou a me telefonar, e vai tomar um banho, então, vamos deixar para outro dia MESMO.
(agora me explica - por que não desliguei o telefone? era óbvio que só ia piorar)
ele diz:
puxa.... eu não queria te chatear, to indo pra aí.
não venha MESMO, eu me conheço, e to saindo.. a gente se fala...
Lógico que eu devia ter saído, mas tava tão irada que toquei o som no máximo (nem tanto porque não sou de incomodar os outros), preparei um dry-martini e (deusexiste) estava no meio de um policial bacana. Mas estava irada - sabe aquela coisa de ficar remoendo, repetindo o diálogo, não acreditando e, tudo outra vez e outra vez.
Passada meia hora, a coisa já estava melhorando - o efeito do álcool é salvador!
Mas não passou 3 minutos do reconhecimento desse estado de leve conforto e toca a campainha.
Não pode ser, mas que língua eu falei?
Era o dito! Mas não era só ele. Como se o fato de estar lá já não fosse suficientemente absurdo, empunhava, com aquele olhar de cachorro lambido, uma dúzia de rosas.
O sangue subiu...
Ai, não quero que a gente (agora é "a gente"! que foi que eu fiz?) fique mal - e coloca sua "solução do problema" em formato de "rosas vermelhas" no meu focinho.
Como!?!?!
Por acaso tenho cara de foca que se consola com uma bola cheia de estrelinhas?
E ficou pasmo quando mandei sair e levar "sua bola cheia de estrelinhas". Achava que tinha feito "o máximo" pra uma "pisadinha à toa".
ok! então arruma uma foquinha adestrada, né?
domingo, 13 de maio de 2007
Distância segura

quinta-feira, 10 de maio de 2007
Alguém me explica
Pouco mais de 24 horas depois, não é que me deparo com exatamente aquilo que eu havia dito que não podia acontecer. Parece lei de murphy, mas como não acredito nessas baboseiras, então... deverá haver um responsável. E há!
Digo:
A instrução que passei está sendo desrespeitada (na verdade, mostro o erro, mas não vem ao caso aqui porque eu teria que explicar um monte de coisas do meu trabalho que não to a fim)
Resposta:
Corrigindo
Pergunta:
vc não havia entendido a instrução?
Resposta:
eu "peguei" no "turno" agora.
Pergunta:
Há quanto tempo? (sei que o agora dela não é agora - afinal não seria tão imbecil a ponto de não saber os turnos do departamento que sou gerente!)
Resposta:
30 minutos
(mentira: pelo menos 45, eu sei)
Respondo:
Honestamente queria entender como vcs acham que vão se tornar profissionais melhores se sempre têm uma justificativa para o erro, a desatenção, o desleixo etc.
Resposta:
Certo
Sigo querendo entender.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Fumante, por favor
Assim - fumante inveterada que sou - SEMPRE, quando entro em um restaurante peço pela área de fumantes - normalmente espero uma infinidade de tempo por uma mesa porque fumantes ficam mais à mesa: fumam um cigarrinho, pedem o segundo, o terceiro e até o quarto cafezinho, e a cada um outro cigarrinho, mas eu topo - sou igualzinha.
Fim de semana para mim é dia santo - não precisa pressa, foi feito pra almoçar com os amigos, ficar de papo furado, rir da mesa do lado (podem rir de mim tb, não me incomodo - tamos aí pra isso, divertir o próximo).
Então saio eu no meu sábado sagrado e depois de muito "vamos lá-vamos cá", iup! lembramos de um restaurante muito do simpático com um jardim - sempre preferimos esses que têm lugar fora que aí não tem encrenca para fumante (ou não deveria), afinal estamos ao ar livre, a fumaça (a do cigarro) se dispersa e, digamos que são paulo não é lá aquela maravilha em ar puro então...Perfeito!
- Mesa para 4, FUMANTE, faço questão de acentuar.
- Tem uma espera de meia hora.
Olhamos meio desanimados - já são 14h30, mas descobrimos que podemos ficar no bar com as porçõezinhas, um álcool básico para começar o dia, enfim, Maravilha!
Tivemos sorte (ou não!). Nem passou meia hora e uma mesa com guarda-sol e tudo, num canto do jardim, daquelas que cabe 4 mesmo (odeio que enfiem 4 em mesa de 2!!!) e lá fomos nós com nossos maravilhosos cigarrinhos em punho.
Deu 10 minutos e a mesa ao lado vagou. Vejo marchando em nossa direção - para dizer a verdade em direção a tal mesa - uma daquelas trupes que odeio - pai, mãe, bebê e babá (meudeus um dia alguém me explica por que as pessoas têm filho se não gostam de ficar com eles nem um minutinho sem a porra da babá) munidos de trocentos apetrechos e um megacarrinho - papai tem um megacarrão e baby um megacarrinho, que é para que a gente nem duvide do poder finanaceiro da "família". Se bem que já vinham carregando a "escrava" - o maior dos sinais para que não se tenha dúvida que a família "está podendo".
Minha amiga, fumante tb, me olha com cara de pânico - ela é uma fumante culpada, prefere não fumar a ser advertida pelo fato. Deixa comigo - adoro uma encrenca dessas.
Chamo a garçonete (atriz, modelo e garçonete nas horas vagas) e informo que vou fumar, que pedi área de fumante e vou fumar e não quero incômodo. O bebê não é meu e eu nunca levei o meu para restaurantes. Odeio crianças em restaurantes - para isso existem as pizzarias e os rodízios, que eu fujo como o diabo da cruz, desde que esses espaços foram tomados pela "família" - mãe, pai, prole, avós, priminhos e quem mais couber.
Enfim, estamos tranquilos - todos devidamente avisados etc. etc. etc. - comemos, bebemos e, enfim, acendo meu merecido cigarrinho.
Vejo um certo movimento na mesa ao lado - eles ainda estão comendo. E não é que a mãe dedicada se vira, me cutuca (meudeus, odeio que me encostem - posso ser muito perigosa com essa coisa de me tocarem) e "vc se incomodaria de não fumar porque se vc não notou estamos com um bebê". Como não teria notado, ô sua debilóide, sou cega por acaso? Respondo: "sim, me incomodaria, pedi área de fumante, essa é uma área de fumante e até avisei a garçonete quando vi que vcs vinham nessa direção. Desculpe" - nossa! como fui educada. E não é que o maridão - que nem digo que passou o almoço dando olhadinhas para nosso amigo gay (típico! já estamos acostumados) vira-se e diz "nossa, que falta de civilidade e fumar faz mal". ohdeustodopoderoso dai-me forças para não perguntar por que ele não vai dar meia hora de cu e pára de se meter com os outros. Respondo: "Desculpe (nossa como estou educada!), mas como disse para sua 'esposa' (que o bruto tem esposa e não mulher, é óbvio) essa área é para fumantes e, por favor, faça suas reclamações aos garçons ou gerente" e acendo meu cigarro.
Não é que o idiota manda a babá ficar abanando a fumaça...
ok, sr. civilizado, é para isso que servem os "escravos", né?
domingo, 29 de abril de 2007
Por que as espinhas são tão inoportunas?
Passo o dia tentando não encostar no "disfarce", mas já estou sentindo a intrusa não pretende dar folga, ao contrário, a cada instante lateja, esquneta, arde e, pior, cresce.